A aplicação da epidemiologia clinica à psiquiatria, uma matéria da qual esta última cada vez mais se aproxima, revelou uma condição sindrômica suficientemente conspícua para ser considerado um paradigma na disciplina de psiquiatria e saúde mental.
Trata-se da existência de uma alta prevalência de comorbidade em dependência química e doenças mentais, que chega a atingir quase dois terços das coortes.
Tão significativa é esta associação que ela passa a se comportar epidemiologicamente como uma entidade clínica, e por isso foi denominada “patologia dual”.